Capelinha do Bom Jesus, na então arborizada rua 15 de Novembro, em algum ano da década de 1950.
A Enciclopédia de Imperatriz (SANCHES, Edmilson. Enciclopédia de Imperatriz: 150 anos: 1852-2002. Imperatriz: Instituto Imperatriz, 2003), na página 286 nos descreve a história desta pequena capela.
Erguida no século 19 pelo casal Antonio Calixto e Antonia Calixto, provavelmente em pagamento de promessas, foi o centro das romarias que iniciavam na antiga Igreja de Santa Teresa D'Avila, onde hoje esta localizada a Pracinha Dr. Regis, ao lado do Hospital da Unimed. Durante muito tempo, seus festejos, de 6 a 15 de agosto, dividiram a tradição religiosa da cidade com os da padroeira Santa Teresa. Após a morte do casal Calixto, Antonio e Celina Borboleta deram continuidade aos festejos. Foi reconstruída e ampliada em 1933 por Simplicio Moreira e Oliveia Cortez Moreira, o terceiro casal a protegê-la, por devoção. O casal Moreira comprou a imagem do Bom Jesus da Lapa em Belém. A imagem permanece no oratório da familia. Os festejos foram reiniciados e realizados até 1966, celebrados pelo frei Elias. Com a chegada dos padres seculares, o festejo deixou de ser celebrado e a capelinha ficou fechada e ruiu. Em 1971, foi demolida por dona Olivia, tendo vista o deterioramento da construção. Em 1982, o padre imperatizense recém ordenado Tarcísio Cardoso, que acabara de assumir a paróquia de Santa Teresa d'vila, resolveu reconstruí-la. Baseado em fotografias, restaurou-a. Contou com a colaboração dos paroquianos Olivia Cortez Moreira, Mário da Rocha Cortez, Antonio Chaves da Rocha, Pedro Américo de Sales Gomes, Antonio de Pádua Cortez Moreira, Claudinor Sales, José de Ribamar, entre outros. Em 1983, reiniciou o novenário e o celebrou enquanto foi vigário da Paróquia.
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